SINTAC avalia como positivas as paralisações nas unidades rumo à greve por tempo indeterminado

                                                                                                                      

As mobilizações nas unidades socioeducativas da Paraíba,  cujos funcionários  pertencentes ao quadro efetivo da FUNDAC paralisaram suas atividades nestes  dias  19, 20 e 21 de novembro, no período da manhã , em protesto ao silêncio do Governo do Estado quanto à tramitação do projeto de revisão do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração da categoria   foram  avaliadas de forma positiva pela direção do Sindicato dos Trabalhadores- SINTAC.

De acordo com o presidente do Sindicato, Márcio Philippe de Albuquerque, a paralisação relâmpago conseguiu reunir praticamente 100% dos trabalhadores da Fundac. “Na Unidade do Lar do Garoto, em Lagoa Seca, assim como aqui em João Pessoa, nas unidades  CEA/CEJ, CSE, Semiliberdade e Rita Gadelha a adesão foi muito boa, só demonstrando o descontentamento dos funcionários e o seu descrédito quanto às promessas  que vêm sendo feitas há várias gestões da FUNDAC  dessa revisão e o PCCR não sai da Secretaria da Administração”, desabafou o presidente.   

Ele acrescentou que o objetivo das paralisações relâmpagos foi atendido e a  intenção dos trabalhadores e trabalhadoras da FUNDAC, já manifestada  e aprovada em assembleia geral,  é repetir  a ação na próxima semana e caso até o final do mês as autoridades do Governo do Estado não apresentem uma  resposta  concreta de que o plano vai ser agilizado os servidores da FUNDAC irão cruzar os braços por tempo indeterminado a partir do dia 02 de dezembro. “Não queremos verdadeiramente que seja necessário chegar à greve, que será nossa última alternativa, o que desejamos mesmo é ver nosso plano tramitar com agilidade e chegar à Assembleia Legislativa para aprovação dos Deputados. Não queremos enfrentar mais um ano de indefinição e sem nenhuma melhora nos nossos salários!”, ressaltou Márcio.    

Ate o momento,  o SINTAC  informou que ainda não foi chamado para nenhum tipo de negociação, nem pela  FUNDAC ou por outras autoridades do Estado. “Mas estaremos abertos para negociação e desejamos pelo menos que nos seja apresentada uma contraproposta ao projeto que nós da comissão do PCCR elaboramos”, explicou Márcio Philippe.                                                                                                                                              

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