Servidores da Fundac realizam na próxima sexta-feira ato público em frente ao Palácio do Governo

Dando continuidade ao calendário de lutas elaborado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fundac – Sintac, conforme deliberação de assembleia da categoria, os servidores da instituição de todo o Estado estarão participando de um ato público, na manhã desta sexta-feira, em frente ao Palácio da Redenção com o objetivo de sensibilizar o governador Ricardo Coutinho a receber uma comissão com vistas a solicitar do Governo o envio imediato do projeto de revisão do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração para ser votado pela Assembleia Legislativa.
A categoria,que trabalha com a alta complexidade, está sem reajuste salarial há mais de três anos e por isso tem pressa na revisão, já que existe o período eleitoral que pode prejudicar a sua votação se não for enviado em tempo hábil.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fundac, Lúcia Brandão, disse que a categoria aguarda desde 2014 a revisão do PCCR como forma de melhorar a situação em que se encontra a maioria dos servidores. “Desde 2014 que a direção da Fundac promete a revisão do nosso PCCR, quando reivindicamos reajuste como foi concedido à Educação e Segurança sempre vem aquela estória ‘vocês vão ter o PCCR’ e isso nunca é concretizado, agora cansamos ou será aprovado ou vamos deflagrar greve por tempo indeterminado, foi isso que a categoria decidiu em assembleia geral”, explicou a presidente.do Sintac.
Ela acrescentou que por enquanto se vai trabalhar para a mobilização da categoria através do calendário de lutas, que teve início na segunda-feira com visitas às unidades. “ Com a categoria mobilizada, vamos realizar atividades de protesto em ruas, praças públicas, aonde for preciso para que a sociedade e as autoridades competentes ouçam o nosso clamor por melhorias salariais”, desabafou a presidente do Sintac
Ela disse ainda que a intenção é fortalecer o movimento rumo à greve por tempo indeterminado caso o Governo não atenda ao principal pleito da categoria que é a revisão do PCCR.
Lúcia Brandão espera a participação massiva da categoria dado o seu descontentamento com o salário que recebe.

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