Assembleia dos Trabalhadores da FUNDAC acata nova proposta do PCCR e estipula prazo de 15 dias para Governo se posicionar

 

Em assembléia participativa que contou  com representação da categoria de todo o Estado,  convocada pelo SINTAC, realizada nesta quinta-feira, dia 10, os trabalhadores da Fundac apreciaram a nova proposta do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração elaborada pela Comissão formada para este fim e estipularam um prazo de 15 dias para que o Governo se posicione  favoravelmente ou apresente uma contraproposta viável.

A assembléia deliberou também que em caso da proposta ser questionada pela Secretaria da Administração e ser apresentada uma contraproposta o SINTAC deverá convocar uma nova assembléia geral para que a categoria possa analisar e se posicionar sobre qual o valor do percentual  a ser negociado em cada tabela letras e nível. 

Os trabalhadores e trabalhadoras da FUNDAC presentes à assembléia  ainda aprovaram que se dentro do prazo estipulado de 15 dias não houver nenhum aceno por parte do Governo do Estado será realizada uma audiência pública na Assembléia Legislativa e logo após uma assembléia geral , que terá como pauta novas formas de luta, inclusive o indicativo de paralisação dos serviços em todas as unidades da FUNDAC. 

O presidente do SINTAC, Márcio Fhilippe, disse que a comissão já cumpriu com todas as etapas do trabalho exigido pela Secretaria da Administração e já foi enviado dentro de tempo hábil para a responsável pelos PCCRs do Estado e não tem mais como  protelar essa questão. “A categoria não suporta mais tanta demora e promessas, temos que receber uma resposta concreta porque senão vamos encerrar mais um ano sem reajuste e sem garantia da revisão do nosso plano”, ressaltou.

Os servidores da Fundac estão na espera da revisão do seu PCCR há mais de seis anos e dentro desse período também não teve nenhum reajuste de salário digno. “Vivenciamos uma situação de dificuldades, de adoecimento, principalmente os servidores antigos que já têm tempo de se aposentar, mas não podem em virtude dos salários serem muito baixos, esse plano será nossa redenção”, declarou uma servidora, que não quis se identificar.

Após a assembléia, o presidente do SINTAC se reuniu com os servidores do Lar do Garoto que solicitaram uma conversa a parte para discutir as condições de trabalho naquela unidade.

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